SP rebate ministro e defende continuidade no uso de máscaras

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O Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo defendeu, nesta quarta-feira (11), a continuidade do uso de máscaras como equipamento de proteção contra a disseminação da covid-19. O posicionamento do órgão rebateu a sinalização do ministro da saúde, Marcelo Queiroga, que sinalizou também na manhã de hoje o abandono da proteção facial.
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O coordenador do centro, João Gabbardo, afirmou que o estado vai manter as flexibilizações e as possibilidades de retroceder diante das regras criadas são remotas. “A posição do centro de contingência é manter essa segurança. Não é o momento de se falar em dispensar o uso máscara”, disse ele. “Devemos evitar qualquer tipo de aglomeraçaõ, dessa maneira e com a imunização continuaremos sem a necessidade de dar passos para trás. Isso deve ser mantido para que São Paulo não repita o que outros países fizeram e tiveram que retroceder.”
O coordenador do órgão, Paulo Menezes, afirmou que o centro pede cautela em relação ao uso de máscaras. “Nesse momento continuamos entendendo que é necessário o uso de máscaras em todas as situações, podendo ser reavaliado em situações futuras”, disse.
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Menezes ressaltou que outros países tentaram dispensar a proteção facial e tiveram que retroceder na decisão. “Vimos, nas últimas semanas, situações em que outros países que haviam conseguido baixar os indicadores e permitiram a retirada de máscaras, tendo que voltar atrás nessa decisão com um aumento dos casos.”
Em um discurso sem máscara na manhã desta quarta-feira (11), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, subiu o tom contra críticos da gestão do governo federal na pandemia e voltou a sinalizar o abandono da proteção facial no fim do ano.
“Garanto a vocês, em nome do Bolsonaro, até o final do ano toda a população brasileira estará vacinada. Até o final do ano, poremos fim ao caráter pandêmico dessa doença no Brasil e vamos poder tirar de uma vez por todas essas máscaras e desmascarar aqueles que, mesmo que nunca tenham usados máscaras, precisam ser desmascarados.”
Fonte: Saúde R7