Black Friday: mesmo com baixo movimento, lojistas estimam aumento de 30% nas vendas

Quem passou pela Avenida Sete, em Salvador, ao longo manhã desta sexta-feira (25) pode ter pensado que a Black Friday desse ano não vai render o esperado para os comerciantes. Nas ruas, não havia aglomerações e o volume de pessoas era semelhante ao de dias comuns.
Mesmo assim, os lojistas se mostraram otimistas em relação às vendas. Ivan Costa, gerente da loja Baianão, por exemplo, projeta ainda um crescimento de 30% em relação às vendas do ano passado.
“Aqui é diferente. O movimento começa por volta das 11h. A nossa meta é alta e as vendas estão acontecendo, proporcionalmente, mais que ano passado. Vamos crescer no mínimo 30% em relação ao que vendemos em 2021”, destaca.
Carlos Augusto Vieira, gerente das Casas Bahia, corrobora com a fala do colega. Sem fazer uma projeção em números, ele reitera a perspectiva de crescimento nas vendas durante a tarde e também prevê uma Black Friday melhor que a de 2021.
“Temos uma expectativa muito boa porque o aquecimento das vendas é a partir das 10h. São muitas ofertas e povo sai de casa para comprar. Mesmo com o dia nublado e com chuva, a loja já está cheia. Estamos apostando muito nessa Black”, diz.
Foi justamente depois das 10h que Valmir Santos, 48, chegou na Avenida Sete em busca de um fogão novo. Ele está pensando na compra há meses, mas esperou o dia da Black Friday para sair em busca dos melhores preços possíveis. E, para ele, a Avenida Sete é o lugar ideal na missão de economizar.
“O fogão de lá de casa está surrado já. Precisamos de um novo, mas estava esperando esse dia porque é bom comprar e pegar por um preço baixo. Por isso, estou vindo na Avenida Sete, aqui é sempre o lugar onde encontro as coisas mais em conta. Só não venho cedo porque não tem mais aquela agonia e, nesse horário, os preços bons não se esgotaram”, fala o pintor.
Para quem vai às lojas assim como Valmir, o educador financeiro Rodrigo Guimarães recomenda a velha e boa pechincha para garantir ofertas ainda melhores. Isso sempre fazendo o uso de ofertas de dias e semanas antes do momento de promoção.
“Quando o valor não descer muito, você pega as informações anteriores e tenta negociar. É bem comum que os vendedores percebam o interesse do cliente e façam descontos que agradem mais o bolso. À vista, principalmente, a possibilidade do desconto é maior”, indica ele.
Guimarães destaca também a internet como um meio de conseguir buscar as melhores ofertas, cuidando sempre para verificar a origem e procedência do site. Em alguns casos, dá até para comprar on-line e ter o item no mesmo dia.
“Pelo fato das lojas não terem muitos custos nas vendas pela internet, as ofertas costumam ser melhores e é um caminho para conseguir os valores mais baratos. E ainda dá para, em alguns casos, comprar no digital e retirar na loja, garantindo bom preço e agilidade para conseguir o produto”, explica.
Fonte: Correio