Saúde

Assassinatos de albinos cresceram na pandemia, revela fonte da ONU

Maioria dos albinos mortos na pandemia foram crianças, afirma especialista da ONU
EFE/DAI KUROKAWA

Os assassinatos de albinos aumentaram durante a pandemia de covid-19, afirmou nesta quinta-feira (29), a especialista independente das Nações Unidas sobre os direitos das pessoas com albinismo.

Houve um “notável aumento dos casos denunciados de pessoas com albinismo assassinadas ou atacadas devido à crença de que o uso de suas partes corporais em poções ‘mágicas’ para trazer boa sorte e riqueza”, disse Ikponwosa Ero.

“Tragicamente, a maioria das vítimas foram crianças”, afirmou a especialista, acrescentando que o aumento da pobreza devido à pandemia levou muitas pessoas a recorrerem à bruxaria. Os especialistas da ONU informam suas conclusões ao órgão mundial, mas não o representam.

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O albinismo é uma condição rara, geneticamente herdada e independente de etnia ou gênero. Geralmente causa a falta de pigmentação de melanina no cabelo, pele e nos olhos, causando vulnerabilidade à exposição ao sol.

A aparência física das pessoas com albinismo é frequentemente alvo de crenças equivocadas e mitos influenciados pela superstição, que fomentam sua marginalização e exclusão social, segundo a ONU.

 

Fonte: Saúde R7

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