Saúde

Pfizer deve proteger contra casos graves da Ômicron, diz BioNTech

Segundo presidente da BioNTech, vacina deve prover proteção contra nova variante

Segundo presidente da BioNTech, vacina deve prover proteção contra nova variante

Divulgação/Pfizer/via Reuters

A BioNTech e a Pfizer avaliam que a vacina contra Covid-19 desenvolvida em conjunto pelas duas empresas provavelmente oferecerá forte proteção contra qualquer doença grave da nova variante Ômicron do coronavírus, disse o presidente-executivo da BioNTech à Reuters.

Testes de laboratório serão feitos nas próximas duas semanas para analisar o sangue das pessoas que receberam duas ou três doses da vacina Comirnaty e verificar se os anticorpos encontrados inativam a Ômicron, o que, potencialmente, lançará luz sobre a questão de haver ou não a necessidade de novas vacinas.

“Pensamos que é provável que as pessoas tenham uma proteção substancial contra doenças graves causadas pela Ômicron”, disse Ugur Sahin, presidente-executivo e cofundador da BioNTech. Ele definiu a doença grave como aquela que exige cuidados hospitalares ou intensivos.

Veja também
  • Saúde

    Vacinas doadas à África têm validade curta, dizem organizações

  • BioNTech começa a trabalhar em vacina para combater nova variante

    Saúde

    BioNTech começa a trabalhar em vacina para combater nova variante

  • Espanha limita voos do sul da África para frear variante ômicron

    Internacional

    Espanha limita voos do sul da África para frear variante ômicron

Sahin disse à Reuters que espera que os testes de laboratório mostrem alguma perda de proteção vacinal contra doenças leves e moderadas devido à Ômicron, mas a extensão dessa perda é difícil de prever.

A empresa de biotecnologia está trabalhando rapidamente em uma versão melhorada de sua vacina, embora ainda não esteja claro se isso é necessário, acrescentou Sahin.

A confiança demonstrada pela BioNTech contrasta com uma sensação de alarme transmitida pelo presidente-executivo da fabricante de vacinas rival Moderna, Stéphane Bancel.

Em uma entrevista ao Financial Times, ele levantou a perspectiva de uma queda na proteção das vacinas atuais contra a nova linhagem de coronavírus, provocando mais preocupação nos mercados financeiros sobre a trajetória da pandemia.

 

Fonte: Saúde R7

Mostrar mais

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo